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JÚPITER

O planeta Júpiter possui atualmente 66 luas/satélites descobertos, podendo este número aumentar. O maior planeta do sistema solar é também aquele que mais satélites possui, e muitos destes corpos foram descobertos apenas recentemente, devido ao problema enfrentado pelos astrônomos de diferenciar as partículas que formam os "anéis" de Júpiter das suas luas.
Acredita-se que a razão para tamanha quantidade de satélites seja o fato de Júpiter, na verdade, constituir um sistema que "falhou" ao se formar. Em outras palavras, Júpiter, que na verdade é uma imensa bola de gás com um diminuto núcleo rochoso, não conseguiu converter-se numa estrela, como o sol, mas teve força gravitacional suficiente para atrair os corpos que estão na sua órbita. Assim, temos um "sistema morto" dentro do sistema solar, o mesmo ocorre com o planeta Saturno.
Destes 66 satélites, quatro destacam-se pela dimensão, correspondendo a cerca de 99,9% da massa de todos eles somados. São as chamadas "luas galileanas", pois foram descobertas em janeiro de 1610 pelo físico, matemático, filósofo e astrônomo italiano Galileu Galilei. São elas Io, Europa, Ganimedes e Calisto.

Além das luas galileanas, há outros sete grupos que reúnem os restantes satélites de Júpiter:
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grupo Almateia
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grupo Temisto
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grupo Himalia
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grupo Carpo
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grupo Ananke
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grupo Carme
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grupo Pasífae
Apesar da quantidade de luas que orbitam o planeta, as quatro luas galileanas são as que despertam maiores atenções dos cientistas. Io, por exemplo, tem despertado tanto interesse a ponto de muitos astrônomos considerarem uma missão inteiramente dedicada a ela. O satélite possui cerca de 400 vulcões ativos, bem como montanhas formadas por movimentos tectônicos.
No entanto, a lua de Júpiter que definitivamente está na lista para um dia conseguir sua própria missão é a Europa. Este objeto gelado e branco com listras castanhas na sua superfície destaca-se como um dos melhores candidatos para hospedar vida extraterrestre no nosso sistema solar.