A crónica é um texto de carácter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante. Pode ela ser política, desportiva, literária, humorística, económica, mundana, etc.

É um texto subjectivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polémico, podendo ser irónico ou humorístico.

É um texto breve e surge sempre assinado numa página fixa do jornal.
 

A crónica deve:

• Ter texto curto e inteligível (de imediata percepção);

• Apresentar marcas de subjectividade – discurso na 1ª e 3ª pessoa;

A crónica pode:

• Comportar diversos modos de expressão, isoladamente ou em simultâneo: narração, descrição, contemplação/efusão lírica, comentários e/ou reflexão;

• Conter linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras / conotações;

• Utiliza a ironia;

• Utilizar um registo de língua corrente ou cuidado;

• Ter um discurso que vai do oralizante ao literário;

• Ter vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor;

• Ter pontuação expressiva;

• Empregar recursos estilísticos.