
Comunicação na interação com populações mais vulneráveis

Esta entrevista é real e o nome dos intervenientes é verdadeiro.
Quem nos prestou esta entrevista foi a Sra. Iryna Borshchevska que é mãe de uma criança portadora de Síndrome de Down, a Tetyana Borshchevska.
1 – O que é Síndrome de Down e qual o tipo?
R - O Síndrome de Down é uma doença genetica. A minha filha tem tipo 47,xx,+21
2 - Quando e como descobriu que sofria de uma alteração genética?
R - Depois de nascer o medico descobriu essa doença.
3 – Notou alguma diferença na forma como o atendimento hospitalar foi processado, antes e depois do diagnóstico clínico?
R - Nem antes nem depois, não notei nenhuma diferença no atendimento hospitalar.
4 – Algum dia, nos serviços de saúde, se sentiu discriminada, face sua condição económica e social?
R – Não, nunca sentimos discriminação.
5 – Da sua experiencia a nível hospitalar, acha que todos os intervenientes (médicos, enfermeiros e técnicos auxiliares de saúde) sempre lhe prestaram o apoio/atendimento mais adequando?
R – Sim. Mas às vezes temos de esperar algum tempo. Acho que o apoio e o atendimento são adequados.
6 – Já teve alguma situação menos agradável perante o seu “relacionamento” com a entidade de saúde?
R – Não, nunca tive nenhuma situação desagradável.
7 – Como acha que a sociedade em geral vê o cidadão com Síndrome de Down?
R – De uma forma geral acho que a sociedade vê de uma forma adequada o cidadão com Síndrome de Down.
8 – Já sabemos que na sociedade, infelizmente, ainda há imensos preconceitos. Acha que existe o mesmo dentro do sistema de saúde? Especialmente nos assistentes operacionais sem formação específica?
R - Claro que na sociedade, infelizmente, há imensos preconceitos, mas dentro do sistema de saúde nos nunca tivemos faltava de atenção e nunca sentimos imensos preconceitos.
9 – O que gostava de ver alterado no serviço nacional de saúde e no atendimento que é efetuado com os cidadãos?
R: A unica coisa que eu gostaria de mudar no serviço nacional de saúde é o tempo de espera.
Agradecemos à Iryna a cooperação nesta entrevista.