
Comunicação na interação com populações mais vulneráveis
Esta entrevista é real e o o nome Daniela Amaral é verdadeiro.
A Daniela tem 22 anos e tem diabetes Tipo 1. Ela vai falar-nos um pouco acerca da sua situação perante os serviços de saúde.
1 - Quando e como foi que a Daniela descobriu que tinha diabetes de Tipo 1?
R - Eu descobri que tinha diabetes aos 11 anos de idade, e já vivo com a doença também há 11 anos. Descobri que tinha a doença porque, tinha muita sede, muita vontade de urinar e muito cansaço.
2 – Notou alguma diferença na forma como o atendimento hospitalar foi prestado, antes e depois do diagnóstico?
R - Não, de uma forma geral o atendimento sempre foi o mesmo.
3 – Algum dia, nos serviços de saúde, a Daniela se sentiu discriminada, face sua condição económica e social?
R – Não, sempre me senti acolhida e bem-recebida nos serviços de saúde.
4 – Da sua experiencia a nível hospitalar, acha que todos os intervenientes (médicos, enfermeiros e técnicos auxiliares de saúde) sempre lhe prestaram o apoio/atendimento mais adequando?
R – Sim, sempre me prestaram o apoio adequado. Alguns de uma forma mais correta que outros, mas não posso dizer que o tenham feito inadequadamente.
5 – Já teve alguma situação menos agradável perante o seu “relacionamento” com a entidade de saúde?
R – Nunca tive nenhuma situação menos agradável. Tal como disse anteriormente sempre tive um atendimento correto.
6 – Como acha que a sociedade em geral vê as pessoas que tem Diabetes?
R – Acho que a sociedade vê a doença muito bem, pois é uma doença normalíssima e que a sociedade convive diariamente.
7 – Já sabemos que na sociedade, infelizmente, ainda circula imensa descriminação. Acha que essa mesma atitude ainda se encontra dentro do sistema de saúde, especialmente nos assistentes operacionais sem formação específica?
R – Não, talvez porque no meu caso isso não aconteça.
8– O que gostava a Daniela de ver alterado no serviço nacional de saúde e no atendimento que é prestado aos utentes?
R – No meu ver acho que não é necessário fazer alterações. Está tudo muito bem.
Agradecemos à Daniela a cooperação nesta intrevista.
